Antes da Chegada do Europeu |
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Acredita-se que os aborígenes tenham chegado da Ásia há 30.000 anos por uma faixa de terra entre a Sibéria e o Alasca. Alguns ficaram no Canadá, enquanto outros continuaram sua marcha em direção ao sul. Quando os exploradores europeus chegaram, o Canadá era povoado por uma série de povos aborígenes que, dependendo do meio ambiente, viviam de maneira nômade ou se assentavam e construíam um estilo de vida e se dedicavam à caça, pesca ou ao cultivo da terra.
O primeiro contato entre os nativos e europeus provavelmente ocorreu há cerca de 1.000 anos, quando os Vikings da Islândia fixaram-se por pouco tempo na Ilha de Terra Nova. Mas só depois de outros 600 anos a exploração européia efetivamente se iniciou. |
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Descoberta do Canadá |
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A região é descoberta e revindicada em 1497 por John Cabot, um navegador veneziano, que navegava a serviço da Coroa britânica. A colonização, no entanto, tem início com os franceses, em 1554, a partir do desembarque de Jacques Cartier no golfo de São Lourenço.
Em 1629, os ingleses tentam conquistar Québec (cidade fundada pelos franceses em 1608), mas só começam a se instalar na região dos Grandes Lagos em 1717.
Ingleses e franceses lutam entre si no Canadá por quase 80 anos, como reflexo das guerras entre suas metrópoles na Europa. E finalmente, em 1759, as tropas inglesas conquistam Québec. Contudo, um tratado de paz assinado em 1763 reconhece o controle britânico sobre o Canadá. E, mesmo derrotados, os colonos franceses conseguem preservar seus direitos sob a tutela britânica.
Em 1774, a Lei de Québec permite que a população de origem francesa preserve sua língua, seus costumes e leis civis.
A expansão para o oeste é impulsionada por caçadores de peles e aventureiros, que acabam por exterminam a maior parte dos indígenas, até a chegada da expedição de Alexander Mackenzie à costa do Pacífico em 1793.
Em 1841, o Reino Unido unifica as colônias de Ontario e Québec como província do Canadá. E os demais territórios vão sendo incorporados gradativamente. |
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Canadá Independente |
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O marco da independência é o British North America Act, de 1867, que cria o Poder Legislativo nos moldes do Parlamento britânico, ainda subordinado ao Reino Unido. Mas, após a participação militar do Canadá na I Guerra Mundial, o país é aceito em 1919 como membro autônomo da Liga das Nações.
A independência completa-se em 1931, com o Estatuto de Westminster. Enquanto isso na província do Québec as reivindicações por autonomia da província crescem depois da II Guerra Mundial. Como forma de apaziguar os animos dos separatistas, em 1969, o francês é adotado como uma das línguas oficiais do país, ao lado do inglês.
Em 1980, um projeto de independência é derrotado no plebiscito popular. E em 1992, uma proposta do governo federal de conceder maior grau de autonomia à província é considerada insuficiente e rejeitada pelos eleitores de Québec.
No ano de 1995, os separatistas são derrotados em novo plebiscito por apenas 50 mil votos de diferença. Após a eleição do líder pró-independência Lucien Bouchard como primeiro-ministro da província de Québec (cargo equivalente ao de governador no Brasil), o governo central tenta acalmar os ânimos separatistas convidando dois federalistas de Québec a integrar seu ministério.
A partir de 1984 com o governo do conservador Brian Mulroney, o Canadá intensifica os laços econômicos com os EUA. E, em 1988 é assinado um acordo de livre comércio entre os dois países, primeiro passo para a adesão canadense ao Nafta, que se oficializa em 1º de Janeiro de 1994.
Mas popularidade de Mulroney despenca em 1993, diante dos altos índices de inflação e desemprego, e ele renuncia ao cargo de Primeiro Ministro em Junho, sendo substituído pela correligionária Kim Campbell.
Nas eleições de Novembro, os conservadores sofrem uma derrota esmagadora, perdendo 153 das 155 cadeiras que tinham no Parlamento. O líder do vitorioso Partido Liberal do Canadá, Jean Chrétien, torna-se primeiro-ministro e adota uma política de austeridade para combater o enorme déficit público.
Em Abril de 1997, Chrétien aposta na alta popularidade e anuncia a antecipação das eleições parlamentares em 18 meses. O resultado do pleito realizado em Junho, no entanto, dá ao Liberal uma vantagem de apenas quatro cadeiras.
Enfraquecido, Chrétien passa por um período de dificuldade para continuar seu projeto de ajuste econômico, que prevê reforma do sistema de Previdência Social e posterior redução de impostos. Contudo consegue realizar todas as suas promessas, e nas eleições federais de 2001 o Partido Liberal do Canadá de Jean Chrétien retoma grande parte das cadeiras do Parlamento perdidas em 1997. |
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Canadá No Presente |
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No dia 15 de Novembro de 2003, após o anuncio que Jean Chrétien não concorreria pela liderança do Partido Liberal do Canadá, Paul Martin, ex-Ministro de Finanças de Chrétien, é eleito líder do Partido e futuro Primeiro Ministro do Canadá com maioria esmagadora.
O novo líder do Partido Liberal do Canadá e futuro Primeiro Ministro do Canadá, Paul Martin, anuncia que o seu governo vai priorizar a política externa e o papel do Canadá no mundo. Três dias depois da vitória de Paul Martin, no dia 18 de Novembro de 2003, Jean Chrétien anuncia que deixará o governo no dia 12 de Dezembro de 2003.
Durante o ano de 2004 e 2005, o governo de Paul Martin passou a sofrer vários escândalos políticos e denúncias de corrupção. Assim, nas eleições federais de 23 de Janeiro de 2006 o Partido Conservador do Canadá, do candidato Stephen Harper, venceu as eleições gerais do país colocando fim a 12 anos de governo liberal.
No dia 6 de Fevereiro de 2006 Mr. Stephen Harper foi declarado Primeiro-Ministro do Canadá, após cerimônia de inauguração, pela Governadora Geral do Canadá, Michaëlle Jean. |
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